A opinião foi expressa pelo atual embaixador da Síria na China e ex-embaixador nos EUA, Imad Moustapha, à Sputnik Internacional.
Segundo Moustapha, "poderá se tratar de apoio político mais estreito aos jihadistas-terroristas da assim chamada 'oposição moderada', de mais armas, munições e dinheiro para estes jihadistas; e de uso mais direto da força pelos EUA na Síria, sejam [ataques aéreos] 'por engano' ou de propósito".
Além disso, durante sua campanha eleitoral, Clinton prometeu reforçar a presença norte-americana na região do Oriente Médio, criar zonas de exclusão aérea na Síria, aumentar a pressão sobre o presidente sírio Bashar Assad e intensificar apoio à oposição armada.
Entre outras promessas da candidata democrata – a opção de armar os curdos, "os melhores parceiros dos EUA na Síria e no Iraque para combater o Daesh".
Na opinião do embaixador, "inicialmente Trump seguirá seus instintos políticos e adotará a postura de não envolvimento no conflito sírio".
A coalizão internacional liderada pelos EUA e composta por mais de 60 países têm realizado desde 2014 ataques aéreos contra o Daesh na Síria e no Iraque, sem coordenar suas ações com o Conselho de Segurança da ONU.