Embaixador sírio: Clinton poderá agravar ainda mais conflito na Síria caso seja eleita

© AFP 2023 / BRENDAN SMIALOWSKI Presidenciável norte-americana Hillary Clinton do Partido Democrata dos EUA
Presidenciável norte-americana Hillary Clinton do Partido Democrata dos EUA - Sputnik Brasil
Nos siga no
A democrata Hillary Clinton, caso seja eleita presidente dos EUA, prosseguirá as políticas de Washington de agravamento do conflito na Síria.

A opinião foi expressa pelo atual embaixador da Síria na China e ex-embaixador nos EUA, Imad Moustapha, à Sputnik Internacional.

Hillary Clinton (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Mídia mainstream faz europeus simpatizarem com Clinton
Durante os últimos debates presidenciais, Clinton prometeu aumentar os ataques aéreos contra o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países) e continuar a apoiar as forças terrestres nas campanhas que têm por objetivo retomar a cidade de Raqqa na Síria.

Segundo Moustapha, "poderá se tratar de apoio político mais estreito aos jihadistas-terroristas da assim chamada 'oposição moderada', de mais armas, munições e dinheiro para estes jihadistas; e de uso mais direto da força pelos EUA na Síria, sejam [ataques aéreos] 'por engano' ou de propósito".

Além disso, durante sua campanha eleitoral, Clinton prometeu reforçar a presença norte-americana na região do Oriente Médio, criar zonas de exclusão aérea na Síria, aumentar a pressão sobre o presidente sírio Bashar Assad e intensificar apoio à oposição armada.

Entre outras promessas da candidata democrata – a opção de armar os curdos, "os melhores parceiros dos EUA na Síria e no Iraque para combater o Daesh".

Hillary Clinton, pré-candidata democrata à presidência dos EUA - Sputnik Brasil
FBI encerra investigação sobre e-mails de Hillary Clinton
Diferentemente de Clinton, o presidenciável republicano Donald Trump destacou que, se os rebeldes apoiados pelos EUA na Síria conseguirem derrubar o governo, a Síria poderá ficar em piores mãos do que com Bashar Assad. Ele também prometeu, que, caso seja eleito presidente, que será a favor da operação militar na Síria apoiada pela Rússia.

Na opinião do embaixador, "inicialmente Trump seguirá seus instintos políticos e adotará a postura de não envolvimento no conflito sírio".

A coalizão internacional liderada pelos EUA e composta por mais de 60 países têm realizado desde 2014 ataques aéreos contra o Daesh na Síria e no Iraque, sem coordenar suas ações com o Conselho de Segurança da ONU.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала