O advogado Olivier Piton, especialista em direito público e administrativo dos EUA, França e União Europeia, explicou à Sputnik França que, não obstante a decisão da Agência Federal de Investigação de não apresentar queixa contra a ex-secretária de Estado, o caso ainda pode ser investigado, mesmo após as eleições presidenciais.
"O FBI tem dito até o momento que não há dados adicionais que permitiriam responsabilizar Clinton. Mesmo assim, a investigação ainda não acabou. Isso significa que ainda há chance para uma investigação posterior do caso," disse.
Outro analista entrevistado pela Sputnik França, o famoso analista geopolítico Alexandre Del Valle, acha que o clã de Clinton é um aliado muito próximo das monarquias do Golfo Pérsico, que também depende muito do dinheiro oferecido por Estados muçulmanos e por organizações famosas como Irmandade Muçulmana (considerada como terrorista e proibida em vários países, inclusive no Egito, Arábia Saudita e Rússia).
"O próprio presidente Obama tem seis conselheiros que são muito próximos da Irmandade Muçulmana," destacou ele.
O especialista argumenta, "como você espera eles lutem contra a atividade islamista subversiva internacional", quando ambos, Hillary Clinton e Barack Obama, são muito próximos dela.
Assim, Del Valle sugere que nos próximos anos não vamos assistir a uma mudança drástica, não obstante tudo o que Trump fez para minar a ordem existente.