Com ou sem e-mails: Especialistas sobre futuro dos EUA com Clinton

© REUTERS / Brian SnyderPresidenciável democratica Hillary Clinton
Presidenciável democratica Hillary Clinton - Sputnik Brasil
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No sábado (5), o FBI declarou não ter achado "nenhum delito criminal" nos recentemente divulgados e-mails de Clinton, tendo dito que a presidenciável democrática não deve ser julgada por divulgação de dados classificados.

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Mas analistas políticos destacaram à Sputnik que o escândalo está longe de seu fim, não obstante a declaração do FBI.

O advogado Olivier Piton, especialista em direito público e administrativo dos EUA, França e União Europeia, explicou à Sputnik França que, não obstante a decisão da Agência Federal de Investigação de não apresentar queixa contra a ex-secretária de Estado, o caso ainda pode ser investigado, mesmo após as eleições presidenciais.

"O FBI tem dito até o momento que não há dados adicionais que permitiriam responsabilizar Clinton. Mesmo assim, a investigação ainda não acabou. Isso significa que ainda há chance para uma investigação posterior do caso," disse.

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O especialista sublinhou também que os republicanos já tinham dito que pretendiam insistir na sua plena investigação, mesmo após o 8 de novembro, dia da realização das eleições.

Outro analista entrevistado pela Sputnik França, o famoso analista geopolítico Alexandre Del Valle, acha que o clã de Clinton é um aliado muito próximo das monarquias do Golfo Pérsico, que também depende muito do dinheiro oferecido por Estados muçulmanos e por organizações famosas como Irmandade Muçulmana (considerada como terrorista e proibida em vários países, inclusive no Egito, Arábia Saudita e Rússia).

"O próprio presidente Obama tem seis conselheiros que são muito próximos da Irmandade Muçulmana," destacou ele.

O especialista argumenta, "como você espera eles lutem contra a atividade islamista subversiva internacional", quando ambos, Hillary Clinton e Barack Obama, são muito próximos dela.

Assim, Del Valle sugere que nos próximos anos não vamos assistir a uma mudança drástica, não obstante tudo o que Trump fez para minar a ordem existente.

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