Na opinião do tenente-general da Força Aérea dos EUA Jack Weinstein, vice-chefe do Estado-Maior para a contenção estratégica e armas nucleares, no foco dos planos sobre a modernização está a concepção de contenção nuclear.
"[A situação] torna-se realmente perigosa quando o outro país considera que pode obter vantagem graças às armas nucleares. O poder da força de contenção deve ser bastante para que o risco de um ataque de resposta prevaleça sobre o desejo do inimigo de lançar um ataque nuclear", considera Weinstein.
Ao mesmo tempo, as armas de destruição em massa não podem ser equivalentes à paz. Pelo contrário, a sua presença aumenta o risco de violência em massa, notou o observador da revista, Kris Osborn.
"Os mísseis de combustível sólido tornam-se obsoletos. É necessário aperfeiçoar os sistemas de orientação, para que as armas correspondam às condições de combate contemporâneas. As tecnologias de hoje desenvolvem-se de forma mais rápida do que na época anterior. Também pretendemos usar as tecnologias dos setores civis da economia, que têm registrado um grande avanço", considera o tenente-general da Força Aérea dos EUA.
Segundo o relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso norte-americano, o país gastará na elaboração da concepção de contenção estratégica com a ajuda de mísseis terrestres $62 bilhões no período de 2015 a 2044 – $14 bilhões na modernização de postos de comando e sistemas de lançamento e cerca de $48,5 bilhões na construção de novos mísseis.