As Forças Democráticas da Síria, dominadas por formações curdas, anunciaram em 6 de novembro o início da operação de libertação de Raqqa, com o apoio das forças da coalizão internacional liderada pelos EUA. O aliado dos americanos na coalizão, a Turquia, já expressou preocupação de que curdos possam tomar o controle sobre Raqqa após a operação.
O vice-primeiro-ministro da Turquia, Numan Kurtumulush, disse que Raqqa sob o controle das milícias curdas não trará a paz à região. Contudo, o deputado do parlamento sírio Jamal Rabia já afirmou que Damasco considera a operação das SDF como ilegal e vê nela uma ameaça à soberania nacional.
Damasco chamou a declaração de criação da região federativa de ilegal. Anteriormente, o embaixador da Síria em Moscou, Riad Haddad, havia afirmado que a maioria dos curdos sírios defende a preservação da integridade do país.