''Admito que errei nas previsões, não acreditei plenamente na vitória de Trump. Não porque ele seja mais fraco, mas porque ele foi contra o sistema. Os americanos me ensinaram que o sistema lá é sempre mais forte. E essa é a principal sensação das eleições — no próprio país o sistema não enfrentou os novos e inéditos desafios'', escreveu o senador no seu Facebook na quarta-feira. ''Da mesma forma como nesses últimos anos a superpotência Estados Unidos da América não tem conseguido enfrentar os novos e inéditos desafios à escala mundial''.
''Como pretende ele fazer isso? À custa de quê e, mais importante ainda, à custa de quem? Não existem respostas, e se as houve na retórica pré-eleitoral do Trump, foram apenas meias palavras e meias insinuações. Agora chegou a hora da política real'', sublinhou o chefe do Comitê.
''Por isso, acho, não vou errar na minha segunda previsão pré-eleitoral – não vale a pena sobrestimar a América do Trump. Sim, há uma janela de oportunidades. Mas a mesma janela já foi entreaberta 8 anos atrás, quando Obama ganhou. Precisamente pelas novas esperanças que suscitou, pelo apoio aos novos ânimos, ele foi agraciado com o Prêmio Nobel. E sabemos como tudo isso terminou'', disse o político.
Mas, de acordo com Kosachev, há de novo esperança e por enquanto ela ainda não morreu.''Nomeadamente para as relações russo-americanas, embora aqui Trump deva ser pressionado pelo Congresso conservador… Em qualquer caso, isso é melhor do que o desespero da América de Clinton", concluiu ele.