A Sputnik Alemanha conversou com Jorg Derr, dono de uma agência de turismo local sobre o tema.
"Nos últimos meses, desde que Trump se tornou candidato oficial do Partido Republicano, a imprensa tem demonstrado um grande interesse à cidade. Isso nunca aconteceu antes", disse Derr.
"Assim como 95% da população, pensávamos que a movimentação cessaria após o fim das eleições. Agora, porém, parece que isso não acabará mais".
O agente de turismo contou que jornalistas de todo o mundo vêm ou telefonam para as pessoas da vila todos os dias, com objetivo de descobrir algo de novo sobre as raízes do futuro presidente dos EUA. Segundo Derr, não há muito a ser contado.
"Friedrich, avô de Trump, residia na casa que ninguém nunca notaria, se passasse por ela. É uma casa completamente comum", explica o agente de turismo Gerr. No entanto, após todo o estardalhaço provocado pela imprensa, agora o local não anda muito quieto.
Friedrich Trump deixou sua terra natal e partiu para os Estados Unidos no fim do século 19. Ele migrou por questões econômicas.
"Friedrich migrou de forma ilegal. Ele partiu para evitar o serviço militar. Ele não tinha autorização para partir. Quando anos depois, já um homem rico, ele quis retornar para Alemanha por insistência de sua esposa, o seu retorno foi negado. Em 1905 ele teve de retornar aos EUA", explicou o interlocutor da agência.
"Se ele for um presidente digno de respeito, talvez incluiremos novamente o nome de Trump na agenda de Kallstadt".
Apesar das reticências da população, a imprensa alemã já está chamando a cidade de "Vila Trump" e de "Trumpstadt".