Presidente da República Tcheca pode organizar cúpula Trump-Putin

© Sputnik / Natalia Seliverstova / Acessar o banco de imagensPraga, capital da República Tcheca
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O presidente Milos Zeman convidou Donald Trump a visitar a República Tcheca, seguidamente o ex-embaixador tcheco nos EUA e na Rússia Petr Kolar supôs que a cimeira entre Putin e Trump poderá ter lugar em Praga.

Zeman poderá ser um mediador entre a Rússia e os EUA, pensa o cientista político, antigo senador e vice-ministro da justiça, Jiri Vyvadil.

"Se Milos Zeman conseguisse organizar uma cúpula entre Vladimir Putin e Donald Trump, isso seria excelente! Não acho que esta ideia seja impossível de realizar. A personalidade de Zeman como mediador nas relações entre a Rússia e os EUA é aceitável devido a muitas razões. Moscou pensa que esta ideia vale a pena e aprecia que o líder tcheco mantenha relações ponderadas com a Rússia. Ele demostrou isso repetidamente, nomeadamente quando aceitou o convite para visitar Moscou para a comemoração dos 70 anos do Dia da Vitória", disse Vyvadil à Sputnik República Tcheca.

Ele apontou que a biografia de Trump está ligada à República Tcheca e isso também desempenha um papel importante.

"A primeira esposa de Trump era a modelo tcheca, Ivana Trumpova, e a filha deles, Ivanka, participou ativamente na campanha eleitoral de seu pai. A República Tcheca não é um país estranho para o novo presidente americano", pensa Vyvadil.

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"É verdade que há desilusão dentro do establishment tcheco, e sua atitude em relação a Trump é negativa. Ele é considerado um populista, o que é um ponto de vista muito superficia", indicou Vyvadil.

Em sua opinião, eleição de Trump pode mudar completamente a situação atual na arena mundial.

"Penso que seremos testemunhas de uma nova época nas relações internacionais. Ela será marcada pela melhoria nas relações entre a Rússia e os EUA. O presidente Putin e o presidente eleito Trump conseguirão chegar a acordo de modo pacífico sobre a política no Próximo Oriente e na Europa. Estou seguro que Trump quer ter boas relações com Rússia. Na realidade, ele foi muito corajoso quando declarou isso algumas vezes durante a sua campanha eleitoral. 'Corajoso' porque Clinton naquele momento brandia o nome de ‘Putin’ como uma bomba. Acho que um dos primeiros passos prioritários do novo presidente dos EUA será a normalização ou até mesmo o estabelecimento das boas relações com a Rússia", concluiu Vyvadil.

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