Estudos recentes sugerem que a atividade solar está diminuindo a um ritmo mais rápido do que em qualquer outro momento na história. Os cientistas prevêem que essa tendência vai continuar ao longo dos próximos quatro anos, atingindo um mínimo entre 2019 e 2020, e que até 15 anos terão que passar para que o sol volte a uma atividade normal.
"Estamos diante de um declínio na atividade solar e estamos caminhando para um período de mais inatividade. Isto pode causar uma mudança nas correntes de jato da atmosfera em direção ao sul, fazendo com que as latitudes temperadas, onde se encontram a Europa e a América do Norte, se esfriem", alertou o especialista.
Corbyn indica que, como resultado, "as temperaturas vão cair, levando ao congelamento da água do oceano e à formação de gelo nas costas da Europa". “Esperamos que se produza uma mini era do gelo", diz ele.
Uma quantidade menor de erupções solares está associada com um período de menor atração magnética sobre a superfície da Terra, que detém o movimento das placas tectônicas e faz com que uma enorme pressão se acumule abaixo do crosta terrestre. O resultado, diz Corbyn, é como uma panela de pressão em que qualquer ligeiro movimento é capaz de desencadear um forte terremoto.