Segundo diz o jornal, os partidos de direita ganham cada vez mais popularidade na Europa, tanto mais que a eleição do bilionário é considerada por eles como uma mudança drástica no cenário político mundial.
Inspiração que veio do Novo Continente
"Isto mostra que quando as pessoas querem muito alguma coisa, elas podem obtê-la… Quando as pessoas querem voltar a tomar seu destino nas mãos, elas podem fazê-lo, apesar de uma campanha incessante de calúnia”, diz o jornal The New York Times, citando Le Pen.
Ao falar de Trump, a política frisou:
"Somos parecidos, já que não pertencemos à elite. Não somos parte do sistema e não dependemos de ninguém, não cumprimos ordens de ninguém."
Quanto à candidata democrata, Le Pen destacou, que seria uma parceira péssima para a França. A líder da Frente Nacional até afirmou que, para ela, o próprio nome de Clinton se associa à guerra e instabilidade em todo o mundo.
E, mais uma vez, as previsões…
"Le Pen pode ganhar as presidenciais francesas", afirmou o ex-premiê do país Jean-Pierre Raffarin, que é conhecido por seus prognósticos ponderados.
Entretanto, os peritos duvidam que o caminho da política para a presidência seja fácil, ou mesmo bem sucedido. Na França, tanto os simpatizantes da esquerda como os da direita, costumam se unir contra o candidato de extrema direita no último turno das eleições. Além disso, os recursos financeiros e pessoais da líder da Frente Nacional são incomparáveis com os de Trump.
"Le Pen é candidata de um partido marginal ao sistema político francês. Já Trump foi candidato pelo Partido Republicano”, frisa Jean-Ives Camus, cientista político francês que estuda as correntes de extrema direita.
No entanto, Le Pen tem bastantes apoiantes – a Frente Nacional está no poder em 11 cidades francesas, onde ela tem o apoio incondicional dos habitantes, diz o artigo. O prefeito de uma delas (Hénin-Beaumont) acredita que os cidadãos de todo o país anseiam por mudanças.
"Muitos franceses foram vítimas da globalização e da imigração. É por isso que devemos mudar a nossa política. A única pessoa que é capaz de fazê-lo é Marine Le Pen”, frisou.