"Estamos diante de um dos maiores desafios de toda uma geração para a nossa segurança. Agora não é hora de questionar o valor da parceria entre a Europa e os Estados Unidos", disse Stoltenberg.
Durante a campanha eleitoral, Trump chamou a OTAN de "organização obsoleta" e apontou aos países europeus a necessidade de cumprirem as suas obrigações financeiras para com a aliança, ou seja, de aumentarem as despesas militares. Depois destas declarações, nos EUA surgiu a opinião de que Trump encara a aliança de modo cético.
Segundo ele, nos últimos anos, a situação de segurança "piorou dramaticamente" devido à ação da Rússia e à instabilidade no Oriente Médio e no Norte de África. A resposta a esses desafios foi o maior aumento da segurança coletiva desde a Guerra Fria, nisso os EUA reafirmaram seu compromisso de proteger a segurança europeia, colocando novas unidades armadas no leste do continente, destacou Stoltenberg.
O secretário-geral da aliança admitiu que a força da parceria depende da equidade de distribuição de responsabilidades entre os membros da OTAN.
"Hoje em dia, os EUA respondem por quase 70% dos custos militares da aliança e os seus apelos à distribuição mais justa dos encargos são justificados", acrescentou Jens Stoltenberg.