"A UE deve pensar que sanções econômicas podemos aplicar contra a Turquia", disse ele em entrevista ao jornal alemão Bild am Sonntag.
"Não posso imaginar que, após a onda de detenções de deputados da oposição e jornalistas, vamos alargar a união aduaneira", disse o presidente do Parlamento Europeu.
Além disso, Martin Schulz recordou a posição da UE sobre a possível introdução da pena capital na Turquia:
"Se a Turquia reintroduzir a pena de morte, as negociações sobre o ingresso [na UE] vão acabar", disse o presidente acrescentando ao mesmo tempo que ele é a favor de manter um diálogo com a Turquia.
Após o golpe de Estado de 15 de julho que deixou mais de 240 mortos e cerca de 2.200 feridos na Turquia, foram detidos milhares de militares, juízes, funcionários e professores.
Uma das últimas detenções que gerou uma onda de críticas na UE foi de 12 deputados do Partido Democrático dos Povos (HDP) pró-curdo, incluindo dois seus líderes. Mais tarde nesta semana foi detida uma dúzia de jornalistas do jornal diário Cumhuriyet.