“Cerca de 30 militares do batalhão 415 da divisão 115 da Guarda Republicana da Síria sofreram intoxicações de diversos graus. Maioria deles foi prontamente evacuada para um hospital em Aleppo” – disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, general Igor Konashenkov.
De acordo com Konashenkov, esses ataques químicos precisam ser investigados por especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
“Nos dirigimos à diretoria da OPAQ para que esta envie seus representantes o mais rápido possível até Aleppo para realizar um trabalho conjunto de averiguação dos fatos junto a especialistas do Ministério da Defesa da Rússia. Mas esperamos ver entres esses representantes da OPAQ, antes de tudo, pessoas especializadas no trabalho com substâncias tóxicas, e não [agentes] humanitários “politizados” para leitura de palestras” — completou o porta-voz russo.
Apesar dos numerosos relatos sobre o uso de armas químicas pelos militantes armados sírios, o Painel de Peritos do Mecanismo Conjunto de Investigação da OPAQ-ONU publicou recentemente um quarto relatório acusando o governo do presidente sírio, Bashar Assad de ter usado armas químicas no país entre 2014 e 2015. No sábado (12), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia também lamentou a decisão da OPAQ.