"Após a ratificação do acordo sobre Hmeymim, não há necessidade de utilizar a base aérea iraniana, porém não descartamos que, tomando em conta o nível da nossa cooperação, voltemos a dialogar com o Irã sobre o assunto", informou Ozerov.
Ozerov destacou que todos os sistemas de defesa antiaérea S-300 fornecidos pela Rússia ao Irã entrarão ao serviço operacional antes do final do ano.
Ainda em 16 de agosto, o Ministério da Defesa russo comunicou que seus bombardeiros estratégicos Tu-22M3 e táticos Su-34 decolaram do aeródromo iraniano de Hamadã com destino às províncias de Aleppo, Deir ez-Zor e Idlib na Síria para atacar alvos terroristas.
Posteriormente, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, major-general Igor Konashenkov, anunciou que o uso da base de Hamadã pela Rússia vai depender de acordos mútuos sobre combate ao terrorismo e da situação na Síria.
Contudo, o contrato foi suspenso pela Rússia devido à resolução do Conselho de Segurança da ONU de 9 de junho de 2010 que proibia a entrega de armamentos modernos a Teerã, incluindo mísseis e sistemas de mísseis. Em abril do ano passado, o presidente russo Vladimir Putin cancelou a proibição, entrando o contrato em vigor em novembro de 2015.