Segundo o Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho a medida visa restabelecer os serviços de alerta e alarme em pontos estratégicos de comunidades em áreas de maior vulnerabilidade.
"Isso é uma ação específica para o Estado do Rio de Janeiro, em função a peculiaridade da prevenção e isto compõe uma estratégia ampla de repasses de acordo com o diálogo que está sendo construído com cada Estado da Federação. Nós temos ações para combate a seca no Nordeste, temos ações de combate a enchentes, temos ações de reconstrução, por exemplo, em estados do Sul do país. De acordo com a peculiaridade de cada região e de acordo com a demanda de cada região e estado nós estamos agindo."
A verba enviada ao Rio de Janeiro vai atender por um período de um ano e vai beneficiar as regiões de Niterói, Angra dos Reis, Duque de Caxias, São Gonçalo, São João de Meriti, Queimados, Magé, Barra do Piraí, Areal, Barra Mansa, Mangaratiba e Cachoeiras de Macacu.
No início de novembro, o Ministério Público do Estado do Rio lançou o 'Projeto Morte Zero', justamente para alertar e prevenir a população do Rio sobre novas tragédias no Estado durante o período de chuvas no verão, para que não mais ocorram desastres como o da Região Serrana, há cinco anos, quando sete municípios foram atingidos por enchentes e deslizamentos de terra. Mais de 900 pessoas morreram em toda a Região Serrana, sendo cerca de 350 só na cidade de Teresópolis, outras 35 mil pessoas ficaram desabrigadas.
Segundo dados do Ministério Público, atualmente o Rio possui 17 cidades declaradas como de alta vulnerabilidade no período das chuvas de verão.
A Procuradora de Justiça do Ministério Público Estadual, Denise Tarin, responsável pelo projeto, alertou que a situação se agrava diante da crise econômica do Estado do Rio, e alertou na ocasião do lançamento da ação que os contratos relacionados ao sistema de alerta expiraram e com isso há perigos reais para as comunidades que vivem em áreas de risco.