"O governo iemenita não estava ciente nem se interessa pelo que o secretário de Estado dos Estados Unidos Kerry disse, que representa um desejo de frustrar os esforços de paz na tentativa de chegar a um acordo com os houthis excluindo o governo", disse al-Mekhlafi no Twitter.
No início do dia, Kerry anunciou que os rebeldes iemenitas houthis e a coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita concordaram em iniciar um cessar-fogo no dia 17 de novembro. Segundo Kerry, os lados também concordaram em trabalhar para formar um governo de união nacional iemenita antes do fim do ano.
O Iêmen foi envolvido num conflito violento entre o governo liderado por Abd Rabbuh Mansur Hadi e o movimento xiita dos houthis, que são apoiados por unidades do exército leais ao ex-presidente do Iêmen Ali Abdullah Saleh. Desde março de 2015, a coalizão saudita formada principalmente por países do Golfo Pérsico vem realizando ataques aéreos contra os rebeldes, a pedido de Hadi.