O anúncio foi feito pelo vice-secretário-geral da organização, Jan Eliasson, em entrevista à Sputnik Internacional.
Ao mesmo tempo o alto representante da ONU acrescentou que a entidade "acompanhará de perto as políticas que os EUA irão adotar". Segundo Eliasson, "as relações com a Rússia serão um fator importante".
"É relevante como esse relacionamento vai se desenvolver em relação às crises no mundo, como na Síria, Ucrânia, e outras. Todos nós saudamos a melhora nas relações entre os EUA e a Rússia", destacou o vice-chefe da ONU.
Eliasson manifestou esperança de que as soluções tomadas "sirvam às pessoas e sirvam à paz e à reconciliação".
A equipe de transição de Trump comunicou na segunda-feira (14) que o presidente eleito teve uma conversa telefônica com o presidente russo Vladimir Putin, se manifestando estar a favor de relações bilaterais fortes e duradouras.
Segundo a assessoria de imprensa do Kremlin, Putin informou Trump que saudaria uma parceria construtiva baseada na igualdade de direitos, respeito mútuo e não interferência em assuntos internos.
Ambos os políticos concordaram que o estado atual no qual se encontram as relações entre os dois países não é satisfatório e defenderam a normalização dos laços e a construção de alicerces nas relações econômicas.
Nas eleições presidenciais realizadas em 8 de novembro Trump conseguiu 290 delegados, contra 232 da ex-secretária de Estado Hillary Clinton, apoiada pelo atual presidente, Barack Obama. Ele será o 45º presidente do país.