O relatório especifica que o direito de conflitos armados internacionais pode ser aplicado ao caso mesmo depois de 18 de março de 2014 "na medida em que a situação no território da Crimeia e Sevastopol seja equivalente à situação de ocupação continuada".
O documento destacou que a Rússia "começou a controlar a Crimeia sem combate real". Militares russos foram usados para "tomar o controle sobre o território, inclusive bases militares ucranianas e edifícios governamentais".
"Em meados de março, o governo da Ucrânia iniciou a retirada das unidades militares e destacamentos, antes localizados na Crimeia, para a parte principal do país", diz-se no relatório.
Segundo o presidente russo, Vladimir Putin, as tropas russas estavam instaladas na Crimeia em concordância com o acordo internacional, permitindo com que a população realizasse o referendo. O líder russo sublinhou que a votação foi realizada de acordo com o direito internacional e a Carta da ONU.