“Eu vi […] o vazio do nosso sistema político que impede a maioria de ideias sob o pretexto que estas fragilizam os aparelhos, os partidos tradicionais, os interesses adquiridos, e que não defendem o interesse geral, mas os seus próprios. Eu estou pronto, é por isso que sou candidato à presidência. A França deixou o caminho para o progresso. A França está bloqueada", afirmou Macron.
Concorrendo ao cargo como independente, Macron bagunça ainda mais a disputa presidencial, marcada para abril e maio. Enquanto Hollande tentará a reeleição — mesmo com baixos índices de aprovação dos cidadãos franceses — nomes como os da presidente da Frente Nacional, a direitista Marine Le Pen já despontam como complicadores no caminho do atual presidente.
De acordo com o Financial Times, pesquisas de opinião mostram que Macron pode obter entre 14 e 18% dos votos válidos.