O documento, apelando ao monitoramento internacional da situação dos direitos humanos na Crimeia, recebeu na apreciação em comissão competente da Assembleia Geral das Nações Unidas o apoio de 73 estados, 23 países se opuseram e outros 76 se abstiveram. Entre os que votaram a favor do projeto está a maioria dos países europeus e os Estados Unidos, votaram contra — Rússia, China, Sérvia, Armênia, Cuba, Cazaquistão, Bielorrússia e outros.
"Três votações foram particularmente dolorosas para a Ucrânia — da Armênia, Cazaquistão e Bielorrússia. Nós respeitamos o direito da Armênia e Cazaquistão às suas relações especiais com a Rússia… Mas quanto à posição bielorrussa, nós consideramos isto como uma facada nas costas. Agradecemos ao lado bielorrusso pela plataforma independente em Minsk e nós apreciamos isso, mas uma plataforma independente deve ser independente em todas as posições e não jogar a favor de um dos lados", disse Gerashchenko falando na Rada na quarta-feira. Ela apelou ao lado bielorrusso para que respeite o direito da Ucrânia a "defender sua independência e soberania".
O diretor do Departamento para a Cooperação Humanitária e Direitos Humanos do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Anatoly Viktorov, chamou o documento ucraniano de "panfleto propagandístico inútil". O projeto de resolução, de acordo com ele, "não tem nada a ver com a situação real na Crimeia nem com as opiniões e interesses dos habitantes da península".