Deixar infortunados sem nada? ONU apela não oficialmente para cortar ajuda à Síria

Segundo o Fox News, as razões principais são o "cansaço dos doadores", bem como a incapacidade de acompanhar todos os projetos que visam a melhoria das condições de vida do povo sírio. O documento menciona também proibição de fornecer ajuda da parte dos terroristas do Daesh, bem como da parte do presidente sírio Bashar Assad, o que é o obstáculo principal para as atividades da ONU.

De acordo com o documento, tendo em conta estas tendências, as organizações que fornecem ajuda deverão apresentar o chamado plano de ajuda humanitária à Síria para um "máximo de 2,5 bilhões de dólares". Destaca-se que, em 2016, este plano foi financiado com 3,2 bilhões de dólares.

O documento diz que os cortes de pedidos de ajuda podem levar "a uma seleção mais escrupulosa e segura" dos projetos para a Síria, onde agora há 390 projetos de prestação de ajuda, com um custo total de um bilhão de dólares, que não são financiados. Isso representa 74% de todos os projetos que foram pedidos durante 2016.

Além disso, segundo o documento, há 5,4 milhões de sírios, ou seja, 34% da população, que precisam da ajuda mas aos quais não há acesso permanente.

O conflito armado na Síria continua desde março de 2011. As tropas governamentais enfrentam diversos grupos armados. Os dados sobre o número total de vítimas mortais do conflito variam. Segundo a ONU, trata-se de 300 mil mortos.