Segundo os especialistas em segurança cibernética, a Rússia está interessada em qualquer informação que a ajude a definir a direção da política externa dos EUA e seus atores principais.
"Eles querem esclarecer com antecedência o que está acontecendo, antes de isso virar política ou lei", pensa Steven Adair, fundador da empresa Volexity. Os funcionários desta empresa foram os primeiros a anunciar a ameaça à segurança cibernética depois das eleições.
Na opinião de Adair, o mais provável é que os hackers tenham planejado os ataques independentemente de qual o candidato que fosse vencer, mas tentaram se concentrar nas pessoas que poderiam ocupar lugares importantes na administração Trump.
As autoridades dos EUA e os políticos americanos nunca provaram suas acusações de envolvimento da Rússia nos ataques alegadamente para influir nos resultados das eleições nos EUA.
O presidente russo, Vladimir Putin, rejeita estas acusações apontando que os dados da sede da ex-candidata presidencial Hillary Clinton, que vazaram na Internet, não representam nenhum interesse para a Rússia, mas esta histeria é alimentada para distrair a atenção do seu conteúdo.