A declaração apoiando o Acordo de Paris, firmado sob a égide da ONU em 2015, foi assinada durante a conferência internacional sobre o clima, que acontece em Marrocos.
"Apelamos para o maior compromisso político no combate às mudanças climáticas e o reconhecimento da sua extraordinária prioridade" — diz o documento, assinado por quase 200 países.
Antes de ser eleito, Trump havia apontado para a necessidade de rever a adesão dos EUA ao Acordo de Paris. Na sua opinião, as medidas adotadas pelo governo americano na área de ecologia repercutiram negativamente sobre o setor energético do país.
A vitória de Trump gerou sérias preocupações junto à comunidade internacional de ecologia. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) chegou a apontar, que sua eleição poderá impactar diretamente nos acordos para a luta contra mudanças climáticas firmadas pelos EUA durante o governo Barack Obama.
O Acordo de Paris sobre Mudança do Clima foi previamente aprovado, no ano passado, por 197 países que participaram da Conferência do Clima de Paris (COP 21). O compromisso dos países signatários é de manter o aumento da temperatura média global em menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais, e fazer um esforço para ir além: limitar essa elevação da temperatura a 1,5°C.