Opinião: Admiral Kuznetsov deu 'golpe no nariz' não só dos terroristas

© Sputnik / Oleg Lastochkin / Acessar o banco de imagensO porta-aviões russo Admiral Kuznetsov
O porta-aviões russo Admiral Kuznetsov - Sputnik Brasil
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Os caças de bordo Su-33, que fazem parte do grupo aéreo do porta-aviões Admiral Kuznetsov, eliminaram pelo menos 30 militantes do grupo terrorista Frente al-Nusra na província síria de Idlib.

A declaração foi feita pelo porta-voz do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov ainda na terça-feira (15). Segundo ele, em "um ataque aéreo maciço" os militantes sofreram perdas sérias, sendo destruído um grande grupo criminoso da Frente al-Nusra.

Cruzador nuclear pesado russo Admiral Nakhimov - Sputnik Brasil
Caças do porta-aviões russo Admiral Kuznetsov começam a voar na costa da Síria
Konashenkov informou que os canais de inteligência confirmaram a morte de pelo menos 30 terroristas, incluindo comandantes de campo Muhammad Helal, Abu Jaber Harmuja e Abul Bah Al-Asfari, que planejavam ofensiva contra Aleppo

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista em questões do Oriente Médio, Abbas Juma, destacou que a coalizão ocidental alcança raramente tais resultados.

Juma acredita que o ataque realizado contra terroristas é apenas um ensaio antes da realização de ações mais importantes:

"Creio que o ataque aéreo contra as posições da Frente al-Nusra é um golpe no nariz não só para terroristas, mas também para aqueles malfeitores, em particular, do Ocidente, que se referiram ao Admiral Kuznetsov como um calhambeque que não presta para nada, bem como o próprio navio e aviões que estão instalados a bordo", opina.

Porta-aviões Almirante Kuznetsov, da Marinha russa - Sputnik Brasil
Admiral Kuznetsov assusta extremistas em Aleppo
O especialista prestou atenção ao fato de que Admiral Kuznetsov veio ao Mediterrêneo no início de novembro e já realizou uma operação bem-sucedida, enquanto a coalizão ocidental vem tentando alcançar resultados há mais de um ano.

"Tais resultados é uma raridade para os representantes da coalizão internacional que mais voam e bombardeiam", ressalta.

Quanto à situação na Síria, na opinião de Juma, o Ocidente transformou tudo em "competição" com a Rússia, pois a coalizão internacional liderada pelos EUA, de fato, não realiza ações reais para combater o terrorismo.

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