O primeiro país africano a anunciar o abandono do TPI foi o Burundi, cujo presidente assinou a respectiva lei em 18 de outubro. Mais tarde, foi anunciado que a África do Sul e a Gâmbia também tomaram a decisão de renunciar à participação nesse órgão.
Na opinião de Annan, a decisão desses três países poderá criar a impressão errada de que todo o continente africano se opõe ao TPI.
"A maioria dos governos democráticos apoiam o TPI. Eu estou a favor do TPI, pois os crimes mais violentos devem ser punidos", revelou Annan numa carta ao jornal Guardian, acrescentando que a África "era o apoiante mais entusiástico do TPI" no tempo da sua criação.
Mais tarde o presidente das Filipinas Rodrigo Duterte anunciou que seu país está disposto a seguir o exemplo da Rússia e abandonar a organização.