"Na sexta-feira à noite, o presidente Pyotr Poroshenko depôs no âmbito da operação de investigação dos crimes em Maidan visando castigar os culpados", disse Tsegolko na sua página do Facebook.
Segundo disse o chefe do Departamento de Investigações Especiais, Sergei Gorbatyuk, os procuradores conseguiram respostas a todas as perguntas que tinham planejado fazer.
Anteriormente, a Procuradoria-Geral da Ucrânia divulgou as intimações para interrogação dos dirigentes mais altos do Estado em relação aos acontecimentos na Praça Maidan.
Segundo o procurador-geral Yuri Lutsenko, além do presidente foi interrogado o líder do Partido Radical, Oleg Lyashko, o ex-premiê ucraniano Arseny Yatsenyuk, o ministro do Interior Arsen Avakov e o secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Aleksandr Turchinov. Antes do depoimento de Poroshenko, seu porta-voz comunicou que o presidente estava pronto para comparecer na procuradoria caso fosse convidado.
As novas autoridades ucranianas atribuíram a responsabilidade pela morte de mais de 100 pessoas ao seu rival político, o ex-presidente Viktor Yanukovich, e aos policiais da unidade especial ucraniana Berkut, que negam qualquer envolvimento nos crimes de assassínio. Yanukovich afirmou muitas vezes que nunca ordenou abrir fogo contra os manifestantes civis e até pediu para remover todos os policiais da Berkut da cidade.