Os problemas em torno do voto para presidente começaram no ano passado. Jovenel Moise, membro do partido do ex-presidente Michel Martelly, venceu o primeiro turno, mas o resultado foi contestado pelos adversários. Protestos violentos se seguiram na capital Porto Príncipe, levando ao cancelamento do segundo turno.
Escolhido para servir como presidente interino do Haiti após o fim do mandato de Martelly em fevereiro, o presidente do Senado Haitiano, Jocelerme Privert afirmou à época que permaneceria no poder até que um novo presidente fosse eleito.
Furacão adiou pleito
O Conselho Eleitoral do Haiti abriu investigação sobre o pleito de 2015 em junho deste ano e afirmou ter contado cerca de 600 mil votos inválidos. Uma nova votação foi marcada para o dia 9 de outubro, mas cancelada às vésperas devido aos efeitos devastadores do Furacão Matthews.
A tempestade tropical deixou centenas mortos no país. Além disso, muitos eleitores tiveram seus documentos de votação destruídos.