"Ela [a Guerra Fria] é real agora, mas temos muita esperança de entrar mais uma vez no período de distensão internacional", disse ele durante uma coletiva de imprensa.
O especialista lembrou da decisão da OTAN de implantar 4 batalhões da Aliança na região do Báltico e na Polônia.
"Se este confronto continuar, e se, como foi anunciado, a Finlândia e Suécia estão realmente pensando em aderir à OTAN, ao que sei nossos analistas têm a "resposta de Kaliningrado", disse ele.
Na última cúpula da OTAN em Varsóvia foi tomada a decisão sobre o reforço sem precedentes do flanco oriental da aliança. A OTAN tenciona implantar já em 2017 nos países Bálticos e na Polônia quatro batalhões multinacionais. O representante permanente da Rússia na OTAN, Aleksandr Grushko, disse que as decisões da OTAN transformam os países da Europa Oriental em um campo de operações militares e que as relações destes países com a Rússia adquirem uma dimensão militar. O chanceler russo, Sergei Lavrov, também disse que, à luz da aproximação da infraestrutura da OTAN às fronteiras russas, Moscou está pronta para garantir a sua segurança.
De acordo com o porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, as ações da Rússia para garantir a sua segurança nacional não são uma ameaça para ninguém, mas é impossível pôr fim à natureza agressiva da OTAN, que continua a aproximar-se das fronteiras russas.