"As alegações de Egeland de que a bola está com Moscou e Damasco são uma distorção dos fatos. Egeland diz que os grupos armados concordaram em implementar o plano humanitário da ONU, mas as supostas garantias e declarações apresentadas por esses grupos não são críveis", disse o diplomata em condição de anonimato.
De acordo com ele, uma das confirmações passadas à Rússia pelo conselheiro do enviado especial teria sido feita pelo Exército Livre da Síria, mas incluía grupos que não fazem parte do mesmo e não continha nomes ou assinaturas de comandantes em nenhum dos documentos.
"Suspeitamos que isso possa acabar sendo uma falsificação dada às Nações Unidas pelos militantes", disse.
Além das razões já citadas para as suspeitas russas, Moscou também não recebeu confirmações do conselho local sobre o plano, conselho esse que teria minado as tentativas de ajuda humanitária em agosto passado.
Armed opposition groups have agreed in principle to the UN humanitarian plan for East Aleppo. We wait for green light from Russia and GoS.
— Jan Egeland (@NRC_Egeland) 18 ноября 2016 г.
"Desta vez, não vimos declarações do conselho local sobre acordo para uma operação humanitária", afirmou o diplomata, acrescentando que a ONU deveria receber essa confirmação antes de fazer exigências a Damasco e Moscou.