O projeto, que vem sendo alvo de protestos em diversas partes do mundo, já foi aprovado em primeira leitura pelos deputados turcos na última semana. Para entrar em vigor, depende do resultado da votação de hoje.
Turkish government passes a bill to pardon rapists in case the rapist marries the woman he rapes. pic.twitter.com/VdsDFmR2B0
— Turkey Untold (@TurkeyUntold) 17 ноября 2016 г.
Ativistas contrários à lei alegam que a mesma encoraja o abuso de menores de idade e cultiva a ideia de que a mulher não é um cidadão capaz de gozar de todos os seus direitos, associando o seu sucesso à proteção masculina, mesmo que proveniente do seu abusador. Para Senal Sarihan, parlamentar do Partido Republicano do Povo (CHP) e uma das principais vozes contrárias à proposta, o verdadeiro objetivo da medida seria "retirar as mulheres das escolas, do ensino superior, dos seus trabalhos e de todos os setores ativos da vida, submetendo o país às leis da Sharia".
"A proposta está levando a Turquia ao retrocesso, e é contra muitas leis e convenções internacionais que o país assinou", disse ela ao Deutsche Welle.