Na terça-feira (22), a agência Reuters informou sobre a alegada violação das sanções da UE contra a Síria por parte dos petroleiros russos que fornecem combustível.
"Em primeiro lugar, quaisquer sanções impostas sem a autorização do Conselho da Segurança da ONU são ilegais, e tais sanções [contra a Síria] não chegaram a ser aprovadas pelo Conselho", disse o interlocutor da RIA Novosti.
Segundo o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, o general-major Igor Konashenkov, as limitações ao fornecimento de combustível para a Síria que estão em vigor na UE não dizem respeito aos grupos aéreos da Força Aeroespacial da Rússia. Konashenkov lembrou que a Rússia não é membro da União Europeia, sendo um dos maiores países que exportam petróleo. Por isso, as unidades da Força Aeroespacial da Rússia não devem sofrer nenhum déficit de combustível quando este é necessário para o combate ao terrorismo internacional.
Os petroleiros russos Yaz e Mukhalatka são navios civis matriculados em São Petersburgo. De acordo com o Código Internacional da Marinha Mercante, navios civis, incluindo os que navegam sob a bandeira russa, não podem ser limitados na sua navegação ou em escalas em portos de países estrangeiros, incluindo os países da UE.