De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, a medida adotada pelo bloco ocidental, que afeta as atividades de empresas como a RT e a Sputnik, é um "crime de informação", uma vez que tira da população o direito de analisar por conta própria os eventos globais ao receber conteúdos de fontes alternativas.
A resolução aprovada hoje pelo Parlamento Europeu equipara a resistência contra a Rússia à resistência ao grupo terrorista Daesh, apelando para que os Estados-membros da União Europeia aumentem o financiamento de projetos para combater a "propaganda russa".
"É um crime. A atenção da comunidade internacional está sendo desviada, em meio a ameaças reais de terrorismo, fundamentalismo, crescente nacionalismo e xenofobia", declarou Maria Zakharova, porta-voz da diplomacia russa, ao canal de TV Rossiya-1.
Apesar da decisão europeia, a chancelaria russa disse que descarta a imposição de medidas que discriminem jornalistas ocidentais na Rússia, mas irá responder de alguma forma se houver restrições ao trabalho dos jornalistas russos na Europa.