Segundo os dados da agência, os serviços secretos afegãos avisaram os EUA com um ano de antecedência que um dos funcionários da base estava preparando um ataque.
Conforme a agência Reuters, as autoridades afegãs também pediram reiteradamente às Forças Armadas dos EUA para trocar dados em relação aos cidadãos do Afeganistão que estavam trabalhando na base americana com um objetivo de identificar "as pessoas duvidosas entre eles".
"Estamos apoiando relações fortes com os nossos colegas afegãos todos os dias, no entanto, não vamos concretizar as trocas de informação para garantir a segurança", comentou o representante da OTAN, William Salvin, citado pela agência.
Segundo a Reuters, depois deste ataque, os representantes das Forças Armadas dos EUA concordaram em trocar informações sobre os funcionários de origem local que prestam serviço na base.
A OTAN está levando a cabo a nova missão "Forte Apoio" no Afeganistão desde 1 de janeiro de 2015. Segundo o acordo bilateral entre a OTAN e o Afeganistão, há cerca de 12 mil soldados de países da OTAN no país, cujas funções incluem a realização de treinamentos e aconselhamento das forças de segurança afegãs. A missão não inclui ações de combate.