Calero também disse à PF que se sentiu decepcionado pelo fato de poder falar com mais ninguém sobre a situação em que se viu, uma vez que o próprio presidente da República o havia “enquadrado".
Em entrevista à "Folha" no sábado (19), o ex-ministro afirmou que o motivo principal de sua saída do Ministério da Cultura, anunciada na última sexta-feira (18), havia sido a pressão que sofrera de Geddel para fazer o Iphan liberar o empreendimento imobiliário.
Segundo o porta-voz do Palácio do Planalto, Temer quis apenas mediar conflitos entre os ministros e defendeu apenas uma "saída técnica" quando pediu que o caso fosse levado à Advocacia Geral da União (AGU).
A obra foi embargada pelo órgão do Ministério da Cultura por estar localizada em uma área tombada como patrimônio cultural da União, sujeita a regras especiais.