Tribunal estende tratamento psiquiátrico para homem que roubava meninas mortas

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O tribunal do distrito Leninsky de Nizhny Novgorod estendeu por mais seis meses o tratamento psiquiátrico compulsivo de Anatoly Moskvin, acusado de abusar de cadáveres, disse à RIA Novosti um representante do tribunal.

No início de novembro de 2011, as autoridades prenderam Moskvin sob suspeita de danificação de lápides, profanação de cadáveres e de sepulturas. Durante uma busca em sua casa e na garagem, os investigadores encontraram e apreenderam 26 bonecas feitos de corpos mumificados. No total, o processo conta com 38 episódios.

O tribunal do distrito Leninsky decidiu, em maio de 2012, aplicar tratamento psiquiátrico compulsivo para o homem. Em fevereiro de 2013, o tribunal emitiu uma decisão semelhante por episódios adicionais. O período de tratamento compulsivo dele foi reiteradamente prorrogado, a última prorrogação por seis meses tinha ocorrido em 07 de abril de 2016. O tribunal marcou para 25 de outubro a apresentação de um novo relatório da instituição médica sobre a extensão do tratamento. Mas, por causa da necessidade de chamar um advogado, a audiência foi adiada para 24 de novembro.

"Hoje o tribunal avaliou o relatório da instituição médica para estender o tratamento compulsivo e prolongou as medidas médicas por mais seis meses", disse o representante do tribunal.

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Anteriormente foi relatado que por um longo tempo em Nizhny Novgorod, Moscou e nas regiões de Nizhny Novgorod e Moscou um homem escavava sepulturas de meninas falecidas com idade entre 3 e 12 anos, removia os corpos e fazia múmias com eles. Para isso ele usava uma substância especial de sal e soda, onde colocava os corpos, que ele escondia em locais secretos ao redor dos cemitérios.

Durante a investigação Moskvin cooperou ativamente com os investigadores e explicou que fabricou as múmias porque ele queria ter uma filha. As múmias a substituíam e ele pensava que eram suas filhas, falava com elas e até organizava festas para elas.

Os peritos reconheceram o homem como doente mental. A doença impede-o de ter capacidade a entender o caráter real e o perigo social das suas ações.

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