"Precisamos de acordos separados com a Turquia para avançar em questões práticas, na vida cotidiana, na economia, na cultura, nos intercâmbios de estudantes. Em nossa opinião, isso faria mais sentido do que a adesão à UE, o que não está acontecendo", disse Weber a um jornal alemão.
O político alemão disse ainda que a Europa não será pressionada pela Turquia, depois que Ancara ameaçou abrir as portas à União Européia para milhares de refugiados sírios. Ele disse que o bloco estava mantendo seu fim do acordo com a Turquia, enviando fundos para a educação de alunos sírios refugiados.
"Nós claramente poderemos abordar a questão [dos refugiados], se necessário, sem a assistência do governo turco. A Turquia precisa da Europa mais do que o contrário", acrescentou.
O Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira uma resolução pedindo a Bruxelas congele a candidatura de adesão da Turquia à União Europeia até que seu governo suspenda a repressão à dissidência que escalou após o fracasso do golpe de julho.