Israel é o trampolim para inovações da China

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Um grupo de jovens especialistas chineses vai estudar problemas globais do século XXI no centro interdisciplinar na cidade de Herzliya, em Israel. Esta é uma das escolas superiores privadas mais caras e privilegiadas de todo o país.

No âmbito do programa acadêmico de um ano, chamado IDCBeyond, os 36 melhores graduados de Israel, China, Rússia, Canadá e EUA vão executar diferentes projetos inovadores nas esferas de biomedicina, tecnologia, globalização e uso racional de recursos em uma série de áreas, entre elas, espacial, de engenharia, informática, comunicações, design gráfico e outras.

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A imprensa israelense se refere ao projeto como uma troca internacional de conhecimento nos ramos inovadores que ajudará jovens especialistas na abertura do seu próprio negócio. Os estudantes mais talentosos receberão financiamento para execução de seus projetos.

A participação chinesa no programa era de se esperar: especialistas da China são conhecidos mundialmente pela sua eficácia no ramo de pesquisas, consequentemente, pelo número de funcionários chineses que trabalham nos maiores centros tecnológicos do Leste Europeu, EUA, Canadá e Austrália.

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Além disso, nos últimos anos, a forte cooperação entre China e Israel na esfera de tecnologia de informação (TI) e inovações é responsável pelo aumento de interesse dos recém-formados chineses em seguir suas pesquisas no território israelense. As relações bilaterais na área de tecnologia desde muito tempo é tido como prioridade por Israel.

Um dos pesquisadores do centro de economia mundial da Universidade chinesa de relações internacionais modernas, Cheng Fengying, acredita que Israel seja um bom trampolim para o forte avanço chinês.

"China importou de Israel muitos equipamentos tecnológicos avançados. <…> As nações chinesa e israelense possuem pontos em comum quando se trata de realizar negócios," disse à Sputnik China.

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Segundo o especialista chinês, levando em consideração o domínio das técnicas de impressão 3D, Israel possui mais conhecimento e tecnologias para desenvolvimento da prática em questão.

Em entrevista à Sputnik, o famoso cientista político israelita, chefe do Instituto da parceria oriental, Avraham Shmulevich, ressaltou que Israel não põe em prática uma campanha contra a China, praticada por outros países e regiões, como por exemplo, Leste Europeu, EUA e Austrália. Segundo ele, a medida foi aplicada por esses países e regiões para impossibilitar a expansão global chinesa no mercado.

"Israel não tem medo dos investimentos chineses. Eu acredito que Israel saúda as relações comerciais com a China e a China, de forma ativa, segue os rumos de interesse de Israel", destacou.

De acordo com Shmulevich, nem todos estão felizes com a cooperação e parceria sino-israelense.

"Há vários exemplos na área militar quando Israel fechou bons acordos de bilhões com a China e devido à pressão norte-americana, os acordos foram anulados. E, depois, a 'América' vendeu para a China sua produção análoga de fabricação", sublinhou.

Mesmo assim, o avanço da cooperação sem descriminação é adotado por Israel desde sempre, disse à Sputnik o deputado do parlamento de Israel Knesset, Robert Ilatov:

"Israel apoia investimentos de todo o mundo, inclusive da China. Temos uma economia completamente aberta. O regulador sabe como dirigir o fluxo de investimentos estrangeiros. O investimento chinês não nos amedronta, sendo assim, a compra de ações e ativos [chineses] é apoiado por Israel."

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