Por quê?
O especialista argumenta a sua opinião com o fato que, durante a chefia de Dilma, Temer cumpria funções de vice-presidente, quer dizer que ele assinou todos os mesmos documentos que tinham a ver com o dinheiro do orçamento.
"Já na altura [do processo de impeachment a Dilma] se dizia que ele poderia vir a ser alvo de impeachment se baseando na mesma informação, se foi ela a causa disso," disse.
Seja como tenha sido na altura, o que acontece agora, segundo o especialista, é que o Brasil está sendo chefiado por um político que tem recorde de falta de popularidade, de acordo com dados de todas as pesquisas, e que continua perdendo popularidade por via de realizar reformas de choque na economia.
Não é tudo!
Além disso, o próprio estatuto do presidente que nunca foi eleito e fundamentos semelhantes que existem para declarar impeachment, de acordo com Kharlamenko, são sem precedentes e há muito que deveria ser declarado o início do processo para eleições antecipadas.
"Mas, de acordo com a Constituição do Brasil, tudo isso depende da decisão do Congresso, e este último claramente não está interessado em se encontrar com eleitores prematuramente," notou.