O texto da lei ainda ressalta, que a fiscalização dos veículos vai ser feita pelo Poder Executivo, onde poderão ser multados. Os estabelecimentos comerciais também não vão poder contratar os serviços sem autorização da Prefeitura.
Com a sanção, os serviços de transporte público individual remunerado de passageiros serão mantidos apenas por taxistas.
Comemorando, o diretor-presidente do Conselho Regional dos Taxistas no Rio de Janeiro, Marcos Bezzerra, acredita que com a proibição do Uber a situação dos taxistas vai melhorar sem a concorrência do transporte que a classe considerada como ilegal.
"Eu acredito que com a proibição do serviço pirata e clandestino (Uber), a categoria vai ter um ganho melhor, vai dar uma condição melhor de vida para seus familiares, porque no momento a categoria está sofrendo muito."
Já os motoristas da empresa Uber estão preocupados, pois para muitos, as corridas pelo aplicativo são a única fonte de renda.
Apesar da sanção da lei, os motoristas do Uber ainda vão poder continuar circulando, devido a decisão judicial de 5 de abril deste ano, que autoriza a atividade. Porém, a assessoria da vereadora Vera Lins (PP), que é autora da lei, informou que a parlamentar vai entrar com uma ação para derrubar também a liminar da Justiça do Rio.
Através de nota, a empresa Uber avalia que com a sanção da lei proibindo o aplicativo na cidade, o prefeito Eduardo Paes "ignora não só o direito de escolha" dos mais de 1.200 milhão usuários, como também passa por cima da decisão da Justiça que garantiu a atividade do serviço. A empresa informa que vai continuar operando na cidade. "Vale ressaltar que já são mais de 30 decisões da justiça que confirmam a legalidade dos serviços prestados pelos motoristas parceiros da Uber. Reafirmando nosso compromisso com esses usuários e parceiros, a Uber continua operando no Rio de Janeiro."