Moscou está disposta a abater mísseis lançados pela Ucrânia

© Sputnik / Vasiliy BatanovO militar de sistemas antiaéreos russo durante manobras no Sul da Rússia
O militar de sistemas antiaéreos russo durante manobras no Sul da Rússia - Sputnik Brasil
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Moscou advertiu Kiev da sua prontidão para abater mísseis ucranianos durante os lançamentos anunciados na região da Crimeia se as ações dos militares ucranianos representarem ameaça. Isso foi comunicado pelo jornal russo Vedomosti que citou o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov.

Sistema de mísseis S-300 durante o concurso internacional Chaves do céu no polígono Ashuluk, região de Asrakhan, Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Ucrânia começa lançamentos de mísseis no sul do país
O representante do Kremlin confirmou que o respectivo aviso integrava a nota diplomática que as autoridades russas enviaram a Kiev, frisa o jornal.

Na semana passada, a Ucrânia anunciou lançamentos de mísseis perto da Crimeia em 1 e 2 de dezembro, tendo notificado que determinadas zonas sobre a águas neutrais do mar Negro e, parcialmente, sobre o mar territorial russo (que se situa a sudoeste e sudeste da Crimeia) seriam perigosas para os voos.

Após disso, o Ministério da Defesa russo entregou ao adido militar na Embaixada da Ucrânia uma nota de protesto quanto às manobras planejadas.

Dizia-se no documento, que "as fronteiras sudoeste da zona perigosa anunciada pela parte ucraniana violam as fronteiras do mar territorial russo, o que é uma violação do direito internacional e da legislação russa".

A chancelaria russa chamou a conduta ucraniana de provocação para causar uma retaliação dura por parte de Moscou, enquanto a Rosaviatsiya (Agência Federal dos Transportes Aéreos) considerou estas ações como uma tentativa de "penetrar" no espaço aéreo russo. Além disso, segundo frisou o Ministério, os planos de lançamento violam os acordos internacionais e criam uma ameaça para as aeronaves civis.

Na véspera dos acontecimentos, o porta-voz de Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse aos jornalistas que o Kremlin não gostaria de permitir quaisquer ações ucranianas que pudessem criar condições perigosas para os voos internacionais sobre o território russo e nas regiões vizinhas.

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