Segundo o artigo, com o aparecimento do primeiro caça invisível F-35, a frota terá uma flexibilidade ofensiva adicional.
Vasily Kashin, especialista russo em questões militares, deu comentários à Sputnik China, revelando mais detalhes sobre o caça F-35:
"Teoricamente, seu aparecimento deve desempenhar um papel importante na mudança do equilíbrio no Oceano Pacífico e aumentar as chances de pôr em prática a estratégia de combate aéreo e naval contra as forças do Exército de Libertação Popular da China na região", opina Kashin.
Ao mesmo tempo, a China dispõe de mísseis balísticos antinavio, tais como DF-21D e DF-26D (a última tem um alcance de 4 mil quilômetros, superando o alcance do F-35C), além dos aviões de decolagem vertical F-35B, ressalta Kashin. No entanto, quanto maior for a distância dos porta-aviões americanos em relação à costa chinesa, mais dificuldade a China terá para detectá-los e monitorar suas movimentações.
"Os grupos de porta-aviões chineses dificilmente poderão representar ameaça séria para os porta-aviões norte-americanos em um futuro previsível", destaca Kashin.
O especialista aponta que o porta-aviões chinês Liaoning e outros dois em construção não serão capazes de levar a bordo mais de 25 caças J-15. Os chineses vão contar com uma combinação de mísseis balísticos anti-navio, submarinos e aviação de ataque costeira para identificar e destruir grupos de porta-aviões norte-americanos.
Na opinião de Kashin, a ameaça aos grupos aéreos de ataque dos EUA com caças F-35 poderá provir de mísseis balísticos anti-navio, bombardeios de longo alcance H-6K com mísseis de cruzeiro pesados, bem como caças J-20 e mísseis supersônicos lançados a partir de submarinos chineses.
"O caça F-35 deverá lidar com caças do inimigo que possuem radares fortes, com mísseis ar-ar de longo alcance que superam o F-35 pela quantidade de armas, velocidade, capacidade de realização de de manobras e alcance do voo", conclui o especialista russo.