Os réus – 30 sauditas muçulmanos xiitas, um iraniano e um afegão – foram detidos em 2013 sob a acusação de espionagem para o Irã e foram a julgamento em fevereiro. As decisões desta terça-feira são passíveis de recurso e as sentenças de morte devem ir ao rei para ratificação.
O porta-voz do Ministério do Exterior iraniano Bahram Qasemi negou que qualquer prática de espionagem iraniana tenha ocorrido na Arábia Saudita.
"Essas acusações são infundadas e servem a motivos políticos", disse ele, citado pela agência de notícias semi-oficial Tasnim.
As acusações incluem o apoio a protestos na região majoritariamente xiita de Qatif, na Província Oriental, o recrutamento de outras pessoas para a rede de espionagem, o envio criptografado de relatórios para a inteligência iraniana via e-mail e alta traição contra o rei.