Mais cedo, foi comunicado que os militantes da chamada oposição síria tinham bombardeado o hospital militar móvel instalado em Aleppo, deixando duas médicas militares russas mortas e um ferido. Além disso, foram feridos vários habitantes locais que tinham chegado para uma consulta.
Igor Konashenkov fez lembrar que o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha visitou o Ministério da Defesa russo há uma semana e a organização sabe bem qual é o apoio prestado por Moscou aos civis de Aleppo.
"Por isso, não se trata de uma violação do direito humanitário internacional pelas partes 'em conflito', como se diz no comunicado do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, mas sim de um assassinato a sangue frio planejado por militantes", afirmou Konashenkov.
Ele frisou que a morte de qualquer pessoal médico que presta assistência às crianças tem mais de uma dimensão. Segundo disse Konashenkov, "não é apenas uma "violação do direito internacional" ou um ato delinquente, é sempre um "momento de verdade". Com tais crimes, começas a compreender com quem é que estás lidando", frisou o representante do Ministério.
Segundo disse Konashenkov, a Rússia contava com uma atitude de respeito para com o trabalho dos médicos em Aleppo por parte do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e que este condenasse as ações dos radicais.
"Em vez disso, recebemos comentários cínicos que não são dignos de alto status do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e que provam não a imparcialidade de abordagem, mas a ignorância em relação ao assassínio dos médicos russos em Aleppo", resumiu o representante do Ministério da Defesa.