Segundo ele, tais passos agravarão ainda mais o relacionamento bilateral entre a Rússia e os EUA.
Em resposta ao comentário da secretária da Força Aérea dos EUA Deborah Lee James sobre a Rússia ser a ameaça número um para os EUA, o especialista destacou:
"Os Democratas sofreram uma perda eleitoral tão grande que parece que perderam a cabeça".
Migranyan acha que tais declarações por parte dos EUA "não têm nenhum fundamento".
O analista russo gostaria que a equipe de Trump adotasse uma postura mais realista quanto à Rússia. No entanto, a futura administração estará sujeita à pressão por parte dos opositores de Trump de ambos os partidos – Democratas e Republicanos. É por isso que vários analistas acham que, apesar da vitória de Trump, o rumo da política externa de Washington manterá seu componente antirrusso.
"Se alguém acha que Washington pretende alterar a sua política em relação à Rússia durante a presidência de Trump, está equivocado. Nós não seremos tratados com tapete vermelho".
Segundo ele, a principal causa disso é o relacionamento complicado entre Trump e o establishment republicano:
"A situação no Congresso reflete um conflito entre Trump e os Republicanos influentes. Os Republicanos usarão o Congresso para ajustar as políticas de Trump como eles precisam", explica Simonov.
Na opinião do analista político Dmitry Abzalov, Obama "está tentando criar obstáculos a Trump quer na política externa quer".