Ratos ajudam a salvar cérebro humano

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Graças à tecnologia de imagem cerebral, cientistas descobriram um possível tratamento para vítimas da malária cerebral, doença tropical que mata quase um terço das pessoas infectadas, informaram os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos em uma comitiva de imprensa.

Quando a malária atinge o cérebro, os anticorpos que atacam o parasita da malária também atacam o revestimento dos vasos sanguíneos, causando vazamento, inchaço e, até mesmo, a morte em 15 a 30 por cento dos infectados, explicaram os cientistas no encontro realizado na terça-feira (6).

"Se analisarmos o cérebro vivo, seriamos capazes de acompanhar a cadeia de eventos que causam a malária cerebral, responsável pela morte de milhares de pessoas por ano", disse o cientista do Instituto Nacional das Desordens Neurológicas e Ataques, Dorian McGavern, na terça-feira (6). "Nossa pesquisa sugere também um possível tratamento simples que daria um basta nesta doença mortal."

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Durante o tratamento de ratos infectados com dois medicamentos já aprovados pela Administração de Alimento e Medicamento dos Estados Unidos, os anticorpos da malária se desprenderam das paredes dos vasos sanguíneos durante 30 minutos, prevenindo o inchaço cerebral fatal em todos os ratos tratados, foi explicado no encontro.

Além disso, a tecnologia de imagem cerebral, utilizada pela pesquisa, permitirá também o entendimento de como outras doenças transmitidas pela picada de mosquito, como Zika e dengue, afetam o cérebro, concluíram os pesquisadores.

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