A oposição quer a deposição do socialista Maduro, ao passo que as autoridades do governo garantem que ele não deixará o cargo antes do fim do seu mandato em 2019.
"Apenas nos reuniremos com o governo quando eles cumprirem o que foi acordado", disse o líder da coalizão de oposição Jesus Torrealba após reunião com mediadores.
Chegou-se a negociar que doadores estrangeiros providenciem alimentos e remédios ao país e a trabalhar na direção de substituir diretores da autoridade eleitoral nacional. A oposição também pressionou pela liberação dos 100 ativistas presos.
O enviado do Vaticano, Claudio Maria Celli, afirmou após reuniões com ambos os lados que eles teriam uma reunião técnica até 13 de janeiro para discutir questões incluindo "justiça e direitos humanos" bem como "gerar confiança no calendário eleitoral".