Kremlin: ameaças de novas sanções 'absurdas' contra Rússia devido à Síria são infundadas

© AFP 2023 / GEORGE OURFALIANTropas pró-governamentais ficam no telhado de prédio em Aleppo durante a operação de libertação da cidade do controle do Daesh, Síria, 28 de novembro de 2016
Tropas pró-governamentais ficam no telhado de prédio em Aleppo durante a operação de libertação da cidade do controle do Daesh, Síria, 28 de novembro de 2016 - Sputnik Brasil
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Moscou lamenta que os EUA continuem a retórica de sanções e que os parceiros não mostrem vontade de compreender o que acontece na Síria, disse o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov aos jornalistas na quinta-feira (8).

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"Francamente, lamentamos que continuem esta retórica de sanções. Também lamentamos que os nossos parceiros não queiram e não estejam prontos para compreender o sentido do que está acontecendo. Na verdade, revelam uma profunda falta de compreensão com estas tentativas de substituir a ausência de vontade e incapacidade de ajudar na regularização síria por ameaças infundadas de sanções", comentou Peskov a declaração da Casa Branca sobre a hipótese de novas sanções contra a Rússia devido à questão síria.

"Assim, ao invés de ajudar na regularização na Síria, os nossos parceiros não fazem mais nada e continuam a linha de mais ameaças de introduzir novas sanções absurdas", acrescentou.

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Peskov afirmou que não faz sentido comentar a possibilidade de introdução de novas sanções.

"Queremos acreditar que o bom senso predominará e que, digamos, esta retórica seja na realidade somente retórica", disse o porta-voz do Kremlin.

Na quarta-feira (7), os líderes dos EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Canadá expressaram a sua prontidão de introduzir sanções contra os aliados do presidente sírio Bashar Assad. Na declaração conjunta é dito que a Rússia e o Irã devem exercer influência sobre a liderança síria em relação à situação em Aleppo. 

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que os aliados norte-americanos e europeus podem introduzir mais sanções económicas e políticas contra a Rússia por causa da Síria.

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