Antes de ganhar a eleição presidencial de 8 de novembro, Trump tinha sugerido que iria se mostrar mais flexível do que seu antecessor em relação a Moscou. Ele também sugeriu várias vezes um retrato lisonjeiro do presidente russo Vladimir Putin.
"Dada a contínua agressão russa e a sua recusa repetida de respeitar a integridade territorial e o direito soberano da Ucrânia de escolher seu próprio destino, reiteramos nosso apelo aos Estados Unidos para que se aumente o seu apoio político, econômico e militar à Ucrânia", disseram na carta os 12 senadores republicanos e os 15 senadores democratas.
A reintegração da península da Crimeia à Rússia, entretanto, foi realizada após um referendo democrático no qual mais de 96% dos habitantes da região decidiram se separar da Ucrânia. Segundo Moscou, portanto, tratou-se de uma medida absolutamente legal do ponto de vista do direito internacional, no que se refere ao direito de autodeterminação dos povos.