"Nós lamentamos que ainda não tenhamos conseguido neutralizar essas ofensivas tão ativas", disse Peskov, declarando também que a Rússia irá continuar combatendo o terrorismo internacional e ajudando as Forças Armadas da Síria.
Além disso, ele apontou que até hoje ainda não há atividades coordenadas e colaboração real com outros países, especialmente com os EUA. "Tal colaboração nos permitiria evitar com sucesso esses ataques terroristas", acrescentou Peskov aos jornalistas.
Ele adicionou que o "desalojamento" dos terroristas do Iraque resulta em sua ofensiva na Síria.
Antes, a fonte que conhece bem a situação atual, informou à RIA Novosti que os civis foram evacuados de Palmira, o exército governamental está efetuando combates ferozes nos arredores contra os militantes do Daesh que entraram de novo na cidade.
Segundo dados do Centro para a Reconciliação na Síria russo, os militantes deslocaram forças significativas da região de Raqqa para Palmira, onde na semana passada os grupos controlados pelos EUA e pela coalisão internacional pararam as operações militares ativas contra os terroristas. Além disso, o Daesh deslocou grandes reservas em pessoal e equipamento blindado da região de Deir ez-Zor para Palmira. De acordo com o centro, antes a inteligência revelou o deslocamento de cerca de 5.000 militantes de Mossul iraquiano para Raqqa e Deir ez-Zor.