Assad: Damasco não permitirá atuação de empresas de países que apoiaram terroristas

© AFP 2023 / JOSEPH EIDRetrato do presidente sírio Bashar Assad nas ruas de Damasco, Síria, junho de 2014
Retrato do presidente sírio Bashar Assad nas ruas de Damasco, Síria, junho de 2014 - Sputnik Brasil
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Damasco não permitirá a presença de empresas de países que apoiaram terroristas, declarou o presidente da Síria, Bashar Assad, ao conversar com jornalistas.

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"Quanto à Síria, possuimos bons recursos materiais no setor privado. Temos empresários no país, os que deixaram o país há tempos e os que saíram durante a crise. A maioria vai retornar para Síria, pois aqui estão as suas casas, seus bens. Eles retornarão para restaurar o seu país. Ou seja, haverá um fluxo econômico. Não estamos muito preocupados sobre esse aspecto. É uma questão de tempo", disse o presidente sírio em entrevista à emissora Rossiya 24.

Assad destacou que, com apoio de aliados, o processo de reconstrução da economia será muito mais rápido. "Isso será muito positivo para nós, mas também será lucrativo para empresas estrangeiras que participarão no processo".

"Direi de modo simples e claro: o povo sírio não receberá nenhuma empresa de países que tomaram uma posição contra a Síria, que foram contra a integridade territorial do nosso país ou que apoiaram os terroristas. Isso é óbvio. Não conseguiremos distinguir o setor privado desses países da política do seu governo. A prioridade será dada aos países aliados, que apoiaram a Síria, tais como Rússia, China, Irã e outros. Também aos países que, pelo menos, não se manifestaram contra a Síria e que adotaram uma posição de neutralidade, fundamentada em princípios morais", concluiu.

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