O presidente Duterte, eleito em maio, se manifesta a favor de uma luta de larga escala contra os consumidores e traficantes de substâncias proibidas. De acordo com os recentes dados da polícia, ao longo dos últimos meses foram mortos no país por volta de 3 mil pessoas ligadas ao tráfico de drogas.
"Em Davao, o fazia pessoalmente. Apenas para mostrar aos moços [à polícia] que se eu o posso fazer, não há razão para eles não poderem", confessou Duterte.
"Andava por Davao de moto e patrulhava as ruas. Para dizer a verdade, procurava por alguma escaramuça para matar alguém", disse o presidente filipino ao adiantar que não planeja suspender sua campanha já iniciada.
A comunidade internacional tem várias vezes repudiado as medidas de combate ao tráfico de drogas nas Filipinas. Os especialistas da ONU em direitos humanos apelaram para cessar os assassinatos desordenados, especialmente em relação aos suspeitos que não foram alvo de um processo penal pleno.